Boxing Day!

Pensava que dia 26 era dia de preguicinha? Pensava que a correria e as compras terminariam no dia 24 de dezembro? Engano seu. Nesta data acontece o Boxing Day em diversos países. Filas quilométricas, lojas cheias, mãos abarrotadas de sacolas e gente saindo no tapa por produtos.

O Boxing Day é conhecido como o dia das liquidações nos países de origem inglesa. Londres, Estados Unidos, Canadá e outros mais devem entrar na dança. Acontece que o excesso de mercadorias não vendidas no período anterior ao natal entram em promoções com descontos absurdos. Desde as marcas menores até as grandes, como Chanel, Prada e Louis Vuitton, entram na brincadeira. Mágico, né? Para quem ama fazer compras é o paraíso!

Mas, como tudo tem seu lado ruim, já aviso: a Europa se transforma na rua “25 de março” neste dia. Gritaria, empurra-empurra e tudo o que mais tiver direito entram em ação na hora de poder garantir os melhores descontos para si. Mas, se você for capaz de aguentar um pouquinho do tumulto, valerá a pena. Além disso, participar de um dia desses na companhia da mãe ou de sua melhor amiga é diversão na certa :)

Enquanto isso, continuamos aqui na preguiça pós-natal!

Beijos,
Cris

5 coisas para se fazer nas férias

Significado de FÉRIAS: s.f.pl. Época de repouso. O corpo humano não pode atuar com toda sua potencialidade sem períodos frequentes de repouso. Há muito os médicos reconheceram que várias doenças do corpo e do sistema nervoso podem ser curadas apenas com a ausência da atividade normal e cotidiana. A mudança da rotina cotidiana que ajuda a restaurar o corpo, a mente e a disposição das pessoas chama-se férias.

Sinônimos de FÉRIAS: descanso e folga.

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5 coisas para se fazer nas férias:

1. reúna as amigas, crie um roteiro e viaje: pode ser campo ou litoral, para o exterior ou para a cidadezinha do lado. O importante é estar com quem você gosta, descobrindo lugares e pessoas novas. Crie um roteiro, faça uma playlist e let’s go!

2. faça um salão de beleza em casa: se você prefere descansar ao invés de viajar, tudo bem. Sabe aquela desculpa de não ter tempo para fazer as unhas e a hidratação no cabelo? Reserve um dia da suas férias para fazer pé, mão, depilação, cuidar do rosto e claro, para pegar aquele bronzeado lindo.

3. livros, séries e filmes: comece a ler ou assistir aquilo que você sempre teve vontade, mas por falta de tempo, deixou pra lá. Se divertir é bom, mas estar por dentro de tudo que é novo e interessante também é lindo.

4. visite uma amiga que mora longe: distância não é desculpa, é oportunidade de matar a saudade e de conhecer lugares novos.

5. aventure-se na cozinha: na praia ou em casa, a dica é pegar aquela receita deliciosa e colocá-la em prática. Se der errado, tudo bem. Você terá todo o tempo do mundo para limpar e começar do zero!

Enfim, férias. Depois de um ano tão cheio e produtivo, nada mais justo do que descansarmos, não é mesmo? Ontem foi meu último dia útil, ou seja, agora sem compromissos, sem horários e muita expectativa para viajar. Afinal, bom mesmo é repousar a mente, os problemas. Deixar pra trás todas as coisas ruins e focar em lindos dias que estão por vir.

Rowling e Portugal

Já fui algumas vezes pra Porto, que é “vizinha” de Braga, e acho uma das cidades mais apaixonantes de Portugal. Um tempo atrás, fomos desbravar e conheci um dos lugares mais incríveis que já fui até agora. Nessa vez, decidi que não faria um programa de turista “tradicional”, mas sim, iria descobrir alguma coisa além da Ribeira (que é linda e inspiradora, por sinal), e dos pontos turísticos mais movimentados. Assim, aproveitei e resolvi seguir algumas dicas da cidade que são relacionadas com Joanne Kathleen Rowling. O que não foi nada mal, mesmo para quem não gosta de Harry Potter.

Antes de falar delas, vale explicar: o que Porto tem a ver com a autora de Harry Potter?

Acontece que Portugal foi marcante para Rowling. De 1991 a 1993, ela lecionou inglês na Encounter English, em Porto. A opção de aceitar o cargo se deu ao fato de conturbações familiares, e foi visto como uma chance de escape. Nesse período, ela dividiu um apartamento na cidade com duas amigas e também professoras: Jill Preweet e Aine Kiely (que mais tarde ganhariam a dedicatória do terceiro livro da saga, O Prisioneiro de Azkaban). Foi na cidade que ela conheceu um estudante português chamado Jorge Arantes.

Apesar de J. K nunca falar abertamente sobre essa parte, o que se sabe (a maior parte revelada por Jorge, já que Rowling fala muito pouco ou quase nada sobre a vida em Portugal) é que os dois se apaixonaram e foram viver juntos, casando-se em agosto de 1992, após ela sofrer um aborto espontâneo. Mesmo com o relacionamento abalado e com brigas frequentes, em 1993 Joanne deu à luz sua primeira filha. No mesmo ano, o casal se separou após brigas terríveis, quando o marido a expulsou de casa. Foi o fim da vida em Porto para ela, que deixou a cidade com sua filha e voltou ao Reino Unido, junto com os três primeiros capítulos e notas para o restante do livro.

Mas nem tudo foi tragedia durante o seu tempo na cidade.

Quando chegou, em 1991, já haviam esboços sobre o universo de Harry Potter, e segundo dizem, foi em Porto que o primeiro livro, e detalhes da série, começaram a tomar forma. Segundo ela, foi onde seu capítulo favorito de A Pedra Filosofal, O Espelho de Ojesed, foi escrito. Além disso, reza a lenda que, ao ver as roupas dos estudantes universitários portugueses, pretas e com uma capa por cima, lhe veio a inspiração para as vestes usadas pelos estudantes de Hogwarts.

Traje tradicional dos veteranos das universidades portuguesas, usadas principalmente na época das praxes.

Na sua nova vida, ela preservou um hábito que tinha desde antes: escrever em cafés ou bares, durante seu tempo de folga. Na época em que viveu em Porto, Joanne Kathleen era apenas mais uma das muitas milhares de pessoas que viviam na cidade, ainda não tinha a fama de hoje. Então evidentemente sua presença passava despercebida nesses espaços. Porém, segundo Sean Smith, responsável pela biografia da autora, um dos seus lugares preferidos na cidade era o Majestic Café, no centro da cidade. O lugar é uma das cafeterias mais bonitas do mundo, e desde antes da autora de Harry Potter, já era marcado como um ponto de encontro de cultura e arte na cidade.

Agora a parte que mais importa…

Na cidade, apesar de passar muito tempo escrevendo, o seu lugar preferido era uma charmosa livraria no centro da cidade. A Livraria Lello e Irmão, conhecida também como Livraria Chardron, famosa por ser uma das mais belas do mundo, e eleita em 2008 como a terceira mais bonita (na mesma lista que colocou a El Ateneo em segundo). Depois dessa pequena introdução, é aqui que o meu passeio começou.

NO FOTOS PLEASE! SEM FOTOS, POR FAVOR! É a primeira coisa que você escuta ao entrar na livraria, que tem mais de 100 anos de história. O prédio, concebido pelo arquiteto Xavier Esteves, é um dos mais emblemáticos representantes do neogótico portuense. Talvez o que mais chame atenção no quesito arquitetura é a escada que dá acesso ao segundo andar, com sua forma descrita como “uma flor exótica”. Além disso, os vitrais no teto, as prateleiras e os pilares onde estão esculpidos grandes nomes da literatura portuguesa, deixam o visitante de primeira viagem perdido, sem saber para onde olhar primeiro.

São mais de 120.000 mil obras, expostas nas prateleiras, expositores, mesas e até no “chão”. Fiquei algumas horas explorando os títulos expostos, dos novos aos raros e antigos, que ficam guardados nas prateleiras altas e protegidas com vidro, e que estão lá apenas para exposição. Andar pelos corredores estreitos apenas observando é quase como voltar no tempo, e me demorei a ir embora porque fiquei apaixonado pelo clima do lugar. Sem dúvidas essa não foi a minha última visita à Lello.

Antes de acabar, volto um pouco para a relação da livraria com J.K. Segundo a própria autora, o ambiente da Lello foi a sua inspiração para criar a livraria Floreios & Borrões, lugar mágico onde os estudantes compram seus livros para Hogwarts, e que aparece em cenas de A Câmara Secreta. Apesar disso, a livraria do filme não usou como locação o espaço original, deixando a versão de cinema um tanto quanto morta visto a beleza da verdadeira.

Por Felipe Schramm.

Winter Wonderland

Sempre sonhamos com um natal desses de filmes americanos. A neve cobrindo as ruas, coros natalinos, uma árvore cheia de laços e meias penduradas na lareira. Em Londres, nesta época do ano, todas nossas projeções são realizadas com ainda mais glamour do que o esperado. O responsável por esta magia é o Winter Wonderland :)

Já imaginou um parque de diversões todo decorado e com cheirinho de natal? – Afinal, época de natal tem cheiro, ar e gostinho diferentes, né? – O Winter Wonderland é assim maravilhoso ♥. Ele funciona somente entre final de novembro e início de janeiro em meio ao Hyde Park, um dos maiores e mais famosos parques da cidade.

São milhares de luzinhas piscantes, várias lojinhas de chocolate quente, lojinhas temáticas e tendas de doces. A decoração é impecável e não deixa passar nada despercebido, todos os detalhes são minuciosamente pensados com carinho. Os brinquedos também são super legais! Tem carrossel, roda gigante e até montanha russa. Sem esquecer, claro, de um dos mais fofos ringues de patinação de Londres. É muito divertido passar um tempo observando as primeiras patinadas (e quedas) dos inexperientes. Arriscar-se é uma opção ainda melhor!

É uma ótima dica para você incluir na sua lista de lugares do mundo para serem descobertos. A entrada é gratuita e as emoções são muitas, garanto. Quem amou e quiser ver tudo ainda mais de pertinho, aqui tem um vídeo super lindo:

Resta-nos fechar os olhos e sonhar estar lá, né?

Beijos,

Cris

Quatro dias em Paris

Pra quem não sabe, estou morando em Portugal por seis meses, então nesse tempo, entre estudos, rotina e saudades, é mais do que merecido tirar um tempo pra viajar. Decidimos aproveitar e tirar alguns dias para conhecer a capital francesa. Passamos quatro dias conhecendo os lugares mais famosos e tentando fazer descobertas. Vou falar um pouco sobre essa aventura maravilhosa. Mas para isso, decidi separar tudo por alguns tópicos com o mais marcante na minha curta passagem: A cidade, O Louvre, A Torre Eiffel, O Metrô e Versailles.

A cidade: Paris é apaixonante! Pense em uma cidade grande, funcionando 24 horas por dia, com pessoas de todos os lugares do mundo, prédios com um estilo clássico com lojas de tudo que é possível imaginar. As ruas de Paris são um capitulo a parte e cada esquina foi uma nova descoberta. Ruas apenas com as marcas mais cobiçadas do mundo, ruas com restaurantes servindo os mais diversos pratos. A cidade respira música, em muitos lugares da cidade é comum ouvir alguém tocando uma música tipicamente parisiense, o que deixa tudo mais charmoso e passa aquela ideia que sempre vemos nos filmes que retratam a cidade.

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Dizem que o francês é um povo fechado, grosso e que não gosta de falar inglês. Sinceramente, eu achei todas as pessoas com quem interagi, seja para pedir informações ou comprar algo, muito atenciosas e dispostas a tentar entender e ajudar.

O Metrô: O porquê de o metrô ter um tópico só dele? Porque é aqui que a gente vê o quanto a cidade é culturalmente gigante. Nas linhas onde circulam diariamente milhares de pessoas, é possível ver gente dos mais variados estilos e nacionalidades, ouvir do chinês ao alemão e ter um gostinho de como pode ser a rotina na cidade. É muito fácil andar de metro na cidade, mesmo eu que não sou acostumado com isso, consegui andar sem me perder, as linhas interligam-se umas com as outras e você pode ir de um lado ao outro da cidade usando apenas duas, em menos de uma hora (o vagão anda muito rápido, é bom se segurar, experiência própria).

Outra coisa bacana, que sem dúvida vai ficar como uma imagem da cidade, foi essa cena: tínhamos acabado de sair da torre, já eram 22hrs e pegamos nossa linha até o hotel, certa hora, entraram no vagão dois músicos e começaram a tocar suas gaitas, ao som de La Vie en Rose, com o frio do outono e um céu lindíssimo, passamos sobre o rio sena e vimos a torre Eiffel iluminada com suas luzes piscando. Uma foto não descreveria a sensação desse momento.

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 O Louvre: O Louvre talvez tenha sido meu ponto alto da viagem. Guardamos a sexta-feira à noite para conhecê-lo, já que é o único dia que ele funciona até depois das 18hrs. Por sorte, esse horário é muito tranquilo quanto às filas, e foi possível aproveitar e ver tudo com calma. Não que eu tenha visto o museu todo, dizem que é preciso uma vida inteira pra isso, mas ver a Mona Lisa, a Vênus de Milo e outras obras famosas do renascimento que tanto via em livros e que são momentos marcantes da nossa sociedade, além de outras incríveis, valeu muito a pena! O lugar é enorme (por fora não se tem a dimensão real do lugar) e lindo a noite, de muitas janelas era possível ver monumentos históricos da cidade iluminados. Depois, com o frio, tomar um Starbucks dentro do próprio museu fechou o dia em grande estilo.

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