Top 5 destinos de Intercâmbio para 2022

Conheça o top 5 destinos mais procurados para intercâmbio em 2022 segundo a Pesquisa Selo Belta!

Todos os anos, a Belta – Associação de Agências de Intercâmbio, realiza a Pesquisa de Mercado Selo Belta. Nos últimos dois anos o assunto abordado foi o Impacto da Pandemia de COVID-19 no mercado de intercâmbio. No dia 23 de novembro aconteceu o lançamento oficial da pesquisa, que foi realizada através do patrocínio da Education New Zealand, produzida pela Mobilidade Acadêmica e recebeu apoio da FPP EDU Media. Nesse ano, a Belta contou com a participação de mais de 800 agentes e mais de 1400 estudantes na pesquisa, tanto do Brasil quanto de outros países da América Latina.


A pesquisa completa é distribuída apenas para os associados da Belta, mas consegui com exclusividade alguns dados muito importantes para nos estudantes. Separei o Top 5 destinos para ficar de olho em 2022 segunda a última Pesquisa de Mercado Selo Belta:

5° lugar: Nova Zelândia.

A gente já sabe que é um país lindo só de assistir O Senhor dos Anéis, mas a terra dos kiwis (nome que os locais ganharam em homenagem ao pássaro da região), é também muito hospitaleira, segura (segundo país mais seguro do mundo), com clima tropical e um dos destinos mais bacanas pra quem quer fazer um intercâmbio. Desde high school, passando por cursos de idiomas e intercâmbio universitário, tem de tudo! 

Fazer um curso de inglês e trabalhar temporariamente por lá é o que os intercambistas brasileiros mais procuram neste destino. A Nova Zelândia oferece ótimos benefícios para quem busca esse tipo de experiência. Estudantes matriculados em cursos com duração mínima de 14 semanas em uma escola de inglês de categoria 1, com carga horária de 20 horas por semana, podem obter a permissão de trabalho. Os estudantes de ensino superior podem trabalhar em período integral nas férias acadêmicas, além das 20 horas semanais. Já os alunos de Mestrado e Doutorado, podem trabalhar em período integral durante todo o programa!

4° lugar: Austrália

O maior país da Oceania, e uma das nações mais ricas do mundo! A Australia vem se tornando cada vez mais popular entre os intercambistas por oferecer tantas possibilidades! Você pode ir pra Austrália para fazer um curso de inglês de curto período, uma faculdade, poder trabalhar enquanto estuda, e até fazer High School! 

Só para você ter uma ideia, são mais de 1.200 centros de ensino espalhados pelo país, e além de cursos de idioma e programas de qualificação profissional, as universidades australianas são super reconhecidas!  Dos 100 melhores centros de ensino superior do mundo, 7 são australianos. Sem falar do fato de você poder desfrutar de paisagens incríveis, praias maravilhosas e clima parecido com o nosso! 

3° lugar : Reino Unido

O Reino Unido,  conjunto de quatro países : Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte, tem se destacado entre os estudantes. O Reino Unido conta com um dos sistemas educacionais mais prestigiados do mundo e um dos destinos mais cobiçados para fazer intercâmbio, isso porque conta com todo aquele charme inglês que a gente vê nos filmes e séries.

Por lá você pode fazer High School, estudar inglês a partir de 1 semana e aplicar para universidades! De acordo com dados mais recentes, hoje em dia 19% dos estudantes matriculados em ensino superior por lá, são estrangeiros! O Reino Unido conta com algumas das melhores universidades do mundo, como Oxford e Cambridge, que em 2019 receberam os títulos de primeira e segunda melhores universidades do mundo, respectivamente.

E não é só isso, Londres também entra em rankings de melhores cidades do mundo para morar, além de ser super diversa e cosmopolita. Já se você quer um estilo de vida mais em conta, outras cidades da Inglaterra são tão incríveis quanto a capital, como Liverpool, Manchester e Brighton por exemplo. Sem esquecer dos outros países, Irlanda do Norte, País de Gales e Escócia, que tem seu charme único e ótimas opções de escolas de inglês e universidades! 

2° lugar:  EUA

Você provavelmente já visitou, ou tem o sonho de visitar os EUA, não é? Seja para curtir a iluminada Nova York, relaxar no Havaí, curtir as baladas de Miami ou ter uma noite “se beber não case” em Las Vegas, não é? Pois é, eu sei!

 Os EUA é um ótimo destino para nós intercambistas porque além de ser um país gigantesco, com opções para todos os gostos, é também muito rico quando o assunto é educação! Ao todo, são mais de 4.700 instituições de ensino superior e, atualmente, há 13.089 alunos brasileiros em programas de graduação e pós-graduação, fazendo do Brasil o 10º maior emissor de alunos para os EUA.

O país oferece uma grande diversidade de programas educacionais e além disso, são campeões de centros de ensino superior reconhecidos pela excelência acadêmica. Não por acaso, o país conta com a maior quantidade de universidades listadas entre as 200 melhores do mundo em todos os rankings internacionais.

Se você não pensa em fazer um ensino superior por lá, fica tranquilo porque existem muitas outras possibilidades como o próprio curso de inglês a partir de 1 semana, o programa de Au Pair, Camp Leader, Work and Travel e High  School! 

1°lugar: Canadá

O Canadá é um dos países que mais recebe estrangeiros, além de ter mil e uma oportunidades para todo tipo de perfil de estudante, ele também possui instituições de ensino reconhecidas e paisagens de tirar o fôlego. O país é grande e as principais cidades para fazer um intercâmbio são Toronto, Montreal e na outra ponta, Vancouver. 

Você pode ir pro Canadá para estudar inglês, francês, mas também para fazer High School, cursos profissionalizantes, Colleges ou aplicar para universidades! 

Além disso, o Canadá aparece em 1° lugar quando o assunto é qualidade de vida, segundo o ranking de melhores países do mundo, e é considerado um dos países mais calorosos com estrangeiros, já que grande parte da população é feita de imigrantes. 

E aí, algum desses países da lista te surpreendeu? Algum desses seria o seu destino dos sonhos? Procure uma Agência Selo Belta e comece agora o planejamento de seu tão sonhado intercâmbio! 

Assista ao meu vídeo “Top 5 destinos para 2022”: 

 

Ser Mulher X Fazer Intercâmbio:

Conheça a matéria da Revista Ei! Da Belta sobre Girl Power!

Todos os anos a BELTA  produz e distribui gratuitamente a Revista Ei! pelo Brasil, que nada mais é do que um guia COMPLETO de intercâmbio, com matérias incríveis sobre os destinos, tipos de cursos/ formatos de intercâmbio, além de claro: apresentar as Agências Selo Belta e seus membros colaboradores espelhados pelo mundo, desde escolas, plataformas e até empresas de cartão de crédito.  

Você pode conferir a versão online da revista ou solicitar a sua exemplar preenchendo o formulário no final da página. 

Hoje separei uma das minhas matérias preferidas da edição de 2021:

Girl Power

Pandemia, lockdown, distanciamento social, coronavírus… essas foram algumas das expressões que invadiram a nossa vida em 2020. 

Só que outras palavras de ordem, importantes para a nossa evolução enquanto sociedade, já estão entre nós há alguns anos – e, felizmente, devem se tornar mais e mais fortes: empoderamento feminino. 

O espaço e o papel da mulher na sociedade vêm mudando com o passar dos tempos, e o universo do intercâmbio reflete bem essa mudança. De acordo com a pesquisa de mercado selo Belta 2020, as mulheres corresponderam a 62% do público engajado com uma viagem internacional de estudos em 2019, uma tendência que segue em crescimento ano após ano. 

Lívia de Liz, gerente de marketing e vendas da agência selo Belta TravelMate, viu essa evolução nos próprios atendimentos. “Até meados de 2010, nosso público era majoritariamente masculino”, ela reflete, e adiciona que “a realidade mudou acompanhando os avanços que o movimento feminista vem trazendo para as mulheres nos últimos anos e, principalmente, na última década”.

Isso tem acontecido pelo fato de as mulheres estarem conseguindo se desprender dos antigos padrões impostos pela sociedade e enxergando novas possibilidades para a vida pessoal e profissional, além de só casar e ter filhos. Elas querem investir na carreira e precisam se destacar profissionalmente”, opina Roberta Gutschow, diretora da agência selo Belta Roda Mundo. “Além disso buscam bem-estar e novas experiências pessoais”. 

Quem se encaixa perfeitamente nessa descrição é Sônia Maria Freire, que não apenas quebra barreiras de gênero como também de idade. Desde 2018, a médica aposentada de 76 anos engatou quatro intercâmbios na sequência com objetivos bem simples, mas libertadores: “quis ter uma vivência diferente, fazer turismo e estudar”. 

Com a experiência de vida e de viagens de estudos para países como Malta, Irlanda, Inglaterra e África do Sul, Sônia conta que não se deparou com nenhuma situação especial pelo fato de ser mulher viajando para lugares com o objetivo de aprimorar o inglês e conhecer mais das culturas locais. Mas faz a ressalva: “Sabemos que a vida da mulher é uma constante luta. Em certos países muitos ganhos já foram incorporados ao cotidiano, mas em outros a situação ainda é muito difícil, e coloco o Brasil nesse patamar”. 

Segundo relatório divulgado em 2019 pelo Fórum Econômico Mundial, o Brasil ocupa o 92° lugar entre 153 países do mundo quando o assunto é desigualdade de gênero. 

Até quando? 

As mulheres estão mais poderosas e, com isso, são mais decididas sobre o que querem”, analisa Roberta, da Roda Mundo. Sua voz ecoa nas palavras de Natália Sorrentino, que, aos 33 anos, já tem duas experiências de intercâmbio na bagagem.  “Acho que as mulheres são tão capazes quanto os homens de ir atrás de seus sonhos”, ela diz, por experiência própria. 

A primeira viagem de Natália aconteceu em março de 2011. Foram dois anos na Irlanda que serviram não apenas para desenvolver a fluência no inglês mas também para se transformar em uma outra pessoa. “Você amadurece, torna-se responsável por você mesma, precisa lidar com a consequência das suas escolhas, cai, levanta, quantas vezes forem necessárias”.

A experiência foi tão recompensante que levou a profissional do ramo da hotelaria a se dedicar, em 2017, a um novo intercâmbio, dessa vez para a Argentina. Em Buenos Aires, porém, vivenciou o que nenhuma mulher deveria sofrer em canto algum do mundo. No metrô, em direção a um festival de rua na capital argentina, um homem sentou-se ao seu lado. O vagão estava praticamente vazio. O homem começou a se tocar nas partes íntimas. “Quando me dei conta, levantei na hora e sentei-me, tremendo inteira, ao lado de uma mulher. Vendo minha reação, ela saiu correndo do trem na parada seguinte”. 

É difícil explicar algo que simplesmente não deveria acontecer, mas a questão é que houve um abuso de poder por parte do sexo masculino e eu me senti impotente perante os atos”, ela pontua sobre uma questão que afeta diversas mulheres pelo mundo. Até quando? 

Rumo à equidade 

Natália frisa que o acontecimento não a amedrontou a ponto de fazê-la desistir de seu sonho. Ela seguiu em frente. Além da fluência no espanhol e de fazer viagens pelo país com os amigos de curso, teve a oportunidade de trabalhar em um hostel, onde, ela destaca aos risos, “conheci meu namorado inglês, em um relacionamento que existe até hoje”.  

O importante não é destacar os desafios que tanto homens quanto mulheres encaram, mas sim, trazer que cada vez mais mulheres se sentem seguras para viajar – sozinhas ou não”, analisa Lívia, da TravelMate. “É claro que todos esses aspectos tem um peso diferente para mulheres em sociedades patriarcais e muitas vezes machistas, mas estamos avançando em direção à equidade de gênero na realização de intercâmbios assim como em qualquer outro aspecto analisado a partir da perspectiva de presença feminina”. 

Mais do que um meio de transformação pessoal e profissional, o intercâmbio é também uma forma de viagem, experiência após experiência, mudar o mundo, transformando-o em um lugar mais igualitário entre os gêneros. “A organização social patriarcal persiste tolhendo de muitas formas as ações femininas. As mulheres já eternizaram grandes ações na sociedade, mas necessitam de mais espaço para mostrar e desenvolver toda a potencialidade de trabalho em igualdade de condições com os homens”, arremata Sônia. O empoderamento feminino –  e o intercâmbio – estão aí para isso.

 Os 10 países mais igualitários entre os gêneros* 
(*fonte: Fórum Econômico Mundial) 

1 – Islândia 

2 – Noruega 

3 – Finlândia 

4 – Suécia 

5 – Nicarágua 

6 – Nova Zelândia 

7 – Irlanda 

8 – Espanha 

9 – Ruanda 

10 – Alemanha 

Muito legal né?! 

Pra conferir essas e outras matérias da Revista Ei! basta clicar AQUI

E não se esqueça, intercâmbio seguro é com as Agências Selo Belta

Encontre AQUI a melhor agência para você e comece hoje o seu sonho de ser intercambista!

3 coisas que você precisa saber sobre Higher Education!

Muitos de vocês me perguntam sobre Higher Education, então separei algumas dicas!

Higher Education, ensino superior em inglês, é a escolha perfeita para quem procura alavancar sua carreira profissional e potencializar seu currículo. Países como EUA, Canadá, Portugal, Alemanha, Irlanda, Inglaterra, Australia e Nova Zelândia oferecem cursos e programas para graduação, pós-graduação (como mestrado e doutorado), cursos profissionalizantes e extensões.

Além disso, é uma ótima oportunidade para quem sonha em morar no exterior, pois o processo de visto para estudante é mais simples e assertivo. Outra possibilidade é que alguns países oferecem visto de permanência com direito a trabalhar após o período dos estudos.

1- Pré Requisitos

Os pré-requisitos podem variar de acordo com cada curso e país, mas separei alguns documentos que podem ser solicitados:

 Histórico Escolar (Ensino médio e/ou Ensino Superior)
 Exame de admissão (ENEM/SAT/GRE/GMAT)
 Exame de Proficiência (TOEFL/IELTS/DELE)
 Carta de recomendação
 Redação
 Extracurricular
 Curriculum Vitae atualizado
 Portfólio

O que são SAT e GPA?

  • SAT: exame nacional do ensino médio nos Estados Unidos. Assemelha-se ao ENEM e é utilizado pelas universidades americanas no processo seletivo da graduação e também em processos seletivos de bolsas de estudo.
  • GPA: cálculo matemático que gera uma nota a partir das suas médias do ensino médio ou graduação. Esta nota é essencial para a análise do histórico escolar dos alunos.

Eu preciso de proficiência para fazer um curso de Higher Education?

Sim! Porém, há várias formas de atestar a sua proficiência. Atualmente, por exemplo, no Canadá, nos Estados Unidos e no Reino Unido, é possível realizar um curso preparatório que irá atestar o seu nível de inglês, e, neste processo, você não precisará apresentar um exame de proficiência tradicional (TOEFL ou IELTS). Da mesma forma, existem instituições cujo nível de inglês exigido é mais brando do que outras.

O que são TOELF e IELTS?

São os testes de proficiência em inglês mais conhecidos no mundo. Muitas universidades e instituições aderem o resultado desses testes como pré-requisito para ingresso do aluno.

TOEFL: É administrado pelo ETS e avalia habilidades de língua inglesa em estudantes que desejam estudar em universidades do exterior.
Nota : de 0 a 120 (mínimo exigido : 6 pontos).
Cada seção equivale a 30 pontos na nota final: Reading, Writing, Speaking e Lintening.

IELTS: É reconhecido por mais de 11.000 organizações, em mais de 140 países. O teste de inglês pode ser realizado no Brasil por meio do British Council, em várias capitais e cidades do país.
Nota: de 0 a 9 pontos
*A pontuação mínima exigida para esses testes pode variar de acordo com a instituição de ensino escolhida pelo aluno.

As Agências Selo Belta estão preparadas para te ajudar e orientar durante TODO o processo, por isso procure um agente e confirme as informações para o seu destino/programa escolhido.

2- Duração

Como existem tipos de programas diferentes, desde cursos profissionalizantes até doutorado, a duração varia de acordo com a grade do curso escolhido. Para cursos técnicos a média é de 1 a 3 anos, bacharelado de 3 a 5 anos, pós-
graduação e mestrado de 1 a 2 anos e meio e por fim, doutorado de 2 a 4 anos. Com certeza, as Agências Selo Belta te ajudarão a encontrar o programa que mais se adequa as suas necessidades e desejos.

3- É possível trabalhar durante o programa de Higher Education?

Na maioria dos casos, SIM! Países como Canadá, Alemaha, Irlanda, Austrália, EUA e Inglaterra disponibilizam a permissão de trabalho para os estudantes.

O Co-op é uma opção muito buscada no Canadá!

Co-op é um método que combina educação em sala de aula com experiência prática de trabalho. Para isso é preciso fazer algum curso nas áreas de Customer Service, Business, Marketing, Hotelaria ou Engenharia, em escolas que ofereçam a opção de Co-op, que se assemelha ao estágio no Brasil. Este curso pode ser técnico, de graduação ou pós-graduação em um College público ou particular, com duração superior a 6 meses.

Separei esses 3 pontos principais sobre Higher Education, mas como vocês sabem, o mais indicado é procurar uma Agência Selo Belta para que TODAS as suas dúvidas sejam esclarecidas e assim, você poderá escolher qual o melhor programa de intercâmbio para você!

Entrevista para a Revista EI! como Embaixadora BELTA

Tive a oportunidade de falar um pouco sobre minhas experiências com intercâmbio e como criadora de conteúdo.

Desde janeiro eu sou -e com muito orgulho – a Embaixadora Oficial Belta que é a associação referência no quesito intercâmbio, sendo reconhecida no Brasil e no exterior a quase 30 anos!!!

Desde então, desenvolvemos campanhas e projetos incríveis, como o Grupo Montreal 2022 que vocês estão acompanhando em minhas redes sociais (@mialvess). Pra mim, isso tem sido muito especial, sabe?! É tipo o reconhecimento máximo do meu trabalho ser escolhida e convidada da Belta para ser embaixadora. Além de poder contribuir com sua nova fase que esse vídeo apresenta… e aliás! me diz se não é inspirador…

Tenho certeza de que essa relação está apenas começando e em breve lançaremos mais novidades para vocês.

A Belta faz vários trabalhos incríveis para você que já fez ou quer fazer intercâmbio e, entre eles, a Revista EI!, que eu tive a oportunidade de participar numa entrevista onde conto sobre minhas experiências em diferentes tipos de intercâmbio : primeira viagem, maiores dificuldades e principais dicas. Além disso, falei sobre minha carreira como criadora de conteúdo. Se você gosta de intercâmbio assim como eu, não pode deixar de conferir todas as matérias dessa edição da Revista EI! e minha entrevista completa.

Como começou essa paixão por intercâmbio? 

Fiz o meu primeiro intercâmbio quando tinha 20 anos. Morei em Denver, capital do Colorado, nos Estados Unidos, por 18 meses, como Au Pair. Eu sempre via o intercâmbio como algo muito distante da minha realidade, então eu achava que não era pra mim, mas foi dar o primeiro passo e eu vi que há diversas formas de viver essa experiência. No meu caso, com o programa Au Pair eu tive a oportunidade para passar um tempo no exterior e realmente ver como era. Quando eu fui e vi que o mundo é muito maior do que a gente pensa, do que a nossa bolha, a nossa família, nossa cidade… foi muito transformador.

E de lá para cá, o que mais aconteceu? 

Depois do primeiro intercâmbio, estudei Business English em Nova York, estudei também em Toronto, no Canadá, em Oxford e Liverpool, na Inglaterra. E na Escócia estudei em Edimburgo. Já fiz uma viagem cultural bem legal pra Itália e  estudei um mês em Dublin. 

Quais deles foi o favorito? 

Olha, é difícil escolher a que eu mais gosto. Todos foram muito especiais!!! Eu sempre falo que o intercâmbio é uma experiência muito única. Mesmo que eu volte para o mesmo lugar, para a mesma cidade, mesma época do ano… não vai ser uma experiência igual àquela que eu já vivi.  Então, eu acho que todos são bem memoráveis, carrego todos com muito carinho. 

Qual sua dica de ouro para quem está pensando em fazer o primeiro intercâmbio? 

A base do intercâmbio é o planejamento

  • Pesquisar quais são os tipos de intercâmbio disponíveis.
  • Definir o destino.
  • Entender o quanto esse sonho de estudar no exterior custa
  • Quanto tempo você vai demorar pra levantar esse dinheiro?

Sem planejamento, a gente não consegue alcançar nossos objetivos. Então é priorizar realmente esse projeto de intercâmbio porque não é algo barato, não é um investimento baixo, então precisa de planejamento para dar tudo certo e você se sentir mais confiante e tranquilo. 

DICAS DE APP PARA INTERCÂMBIO

5 Apps que você deve ter no smartphone durante um intercâmbio

  • Google Maps – Ajuda demais para ver os trajetos que precisa fazer com transporte público quando sai de casa pra escola e também pra conhecer os pontos turísticos.
  • SkyScanner – Para pesquisar as passagens de voo mais baratas, principalmente se você está na Europa. É ótimo para planejar viagens low cost.
  • Flixbus – Para viajar de ônibus pela Europa, o que é muito mais barato do que viajar de trem. Perfeito para quem quer economizar. Nos EUA o Megabus é ótimo também. 
  • Google Translate – Com ele dá pra usar a câmera do celular para traduzir placas e também para se comunicar, ou tirar alguma dúvida que você tenha sobre o idioma.
  • Happy Cow – Serve para encontrar restaurantes veganos pelo mundo!

PERRENGUES CHIQUES

Mesmo planejando tudo, sempre acontece um perrengue ou outro … o que é super normal, e é até bom que essas coisas aconteçam para ter boas histórias para contar!

No começo, principalmente no meu primeiro intercâmbio, quando eu não sabia me comunicar muito bem, usava o tradutor do google e mímica para me fazer entender.  Uma vez, a pessoa me perguntou alguma coisa, eu respondi ‘yes’ e ela ficou com uma cara de ‘hm… sério?’. É uma pergunta que eu não sei qual foi até hoje, mas provavelmente eu deveria ter respondido não ou qualquer outra coisa. 

Quais foram os objetivos com os intercâmbios? Estudar o idioma, outros cursos? 

Tirando a primeira viagem, todos os outros foram um pouco mais curtos, de três a quatro semanas, e com o viés de estudar o inglês, de preparar para um teste de proficiência como o IELTS, ou de fazer business english… 

A gente sabe que o intercâmbio não é só o estudo em si, então eu mostro muito da rotina do intercambista, da minha alimentação vegana em cada lugar que eu vou, da cultura em si, das atrações, tudo que envolve uma experiência como o intercâmbio. Tenho a ideia de nos próximos anos aprender outros idiomas, como francês e espanhol.

Quando você resolveu produzir conteúdo em cima do tema intercâmbio? 

Durante a experiência como Au Pair, comecei a criar conteúdo e a fazer os vídeos pro meu canal de YouTube, que é meu carro-chefe e me traz mais retorno. A ideia foi documentar a experiência que eu estava tendo, mas quando eu comecei a ver que poderia colher os frutos e transformar isso no meu trabalho, tudo só melhorou.  Consegui juntar paixões de viajar, de estudar e de trabalhar com aquilo que gosto. A partir do momento que você começa a viajar, você quer fazer isso o máximo de vezes possível. Desde sempre eu sonhava em conhecer lugares, e quando a gente começa a realizar esses sonhos, a gente percebe, principalmente sendo mulher, que é possível, que a gente consegue.

São sete anos de criação de conteúdo, sempre tentando viajar para trazer uma nova experiência para quem me acompanha, e ajudar a galera a identificar o melhor destino, tipo de intercâmbio e etc. Me diz?! Te ajudei um pouquinho mais para realizar o sonho do seu intercâmbio?

Dê o primeiro passo, isso é muito importante! Não deixa de conferir o meu post  As melhores Agências de Intercâmbio em 2021.

Áustria: Sendo Au Pair no país de Mozart

Se você gosta de viajar e já fez, ou quer fazer um intercâmbio mais acessível, com certeza já ouviu falar no programa de Au Pair, não é?
 
Meu nome é Giovanna, tenho 26 anos e atualmente sou Au pair na Áustria, na cidade de Graz, a segunda maior cidade do país. Eu sei, não se fala muito desse destino quando o assunto é intercâmbio de Au Pair, então por isso quero falar sobre a minha experiência!
 
O visto de Au pair (visto D) se tira no próprio país! Você vem como turista e faz todo o processo burocrático aqui, o que torna mais fácil e barato. Porém, devido à situação do Coronavírus, eu fiz todo processo no Brasil o que tornou mais caro e complicado (pelo menos sinto que me tornei uma expert em visto haha).
 
 

O que me fez escolher a Áustria?

Eu já havia sido Au Pair na Holanda, em 2018, e procurava um país do qual tivesse mais vantagens, e acreditem se quiser, a Áustria parece um sonho de qualquer futura intercambista. Quer saber os benefícios?
 
– Você trabalha 18 horas semanais;
– Um dos maiores pocket money da Europa, com 470,00 Euros por mês;
– A família paga metade do curso de Alemão;
– São 14 salários por ano (férias e décimo terceiro);
 
Quais são os pré-requisitos?
 
– Ter um passaporte brasileiro válido;
– Ter até 27 anos;
– Comprovar alemão (varia muito de cidade, eu apresentei um certificado de um curso online de 100 horas e foi aceito).
 
Tive meu match através do site Au Pair World, um site gratuito onde basta você criar seu perfil e dar match com uma família para entrar com a solicitação do Visto D. Devido ao corona, eu precisei agendar a entrega dos documentos no Consulado de SP, sendo os seguintes documentos:
 
– Formulário preenchido;
– Passaporte válido;
– Certidão de nascimento;
– Certidão de antecedentes criminais;
– Foto (2x conforme critérios da ICAO);
– Eventualmente: certidão de casamento, certidão de divórcio;
– Comprovante de moradia na Áustria;
– Seguro saúde que cobre todos os riscos;
– Certificado AMS (Arbeitsmarktservice – Agência de Trabalho da Áustria);
– Contrato Au-Pair;
– Comprovante de conhecimento da língua alemã(comprovantes de cursos, certificados, etc.);
– Taxa consular de 120,00€ (pagamento em BRL pelo câmbio do mês);
 
Todos os documentos pessoais (como certidão de nascimento, casamento, divórcio,certidão de antecedentes criminais) devem ser apresentados com a Apostila de Haiae, a tradução juramentada para alemão. A Apostila de Haia é emitida pelos cartórios das capitais brasileiras.
 
Após a entrega dos documentos, cerca de 1 mês depois, recebi a notícia que estava tudo certo, e eu deveria agendar para ir na Embaixada de Brasília pegar meu visto. O lado negativo é esse: é preciso ir até Brasília. O gasto de passagem foi cerca de R$450,00 saindo de SP capital. Foi preciso entregar esses documentos para Embaixada de Brasília:
 
– Formulário devidamente preenchido;
– 1 foto (3,5 x 4,5) de acordo com os critérios ICAO;
–  Passaporte (deverá possuir ainda duas páginas vazias e não poderá ser mais antigo que 10 anos; sua validade deverá ainda ser de 3 meses após o término da validade do visto);
– Cópia do passaporte (a página com a foto);
– As impressões digitais serão tomadas eletronicamente na Embaixada da Áustria emBrasília ou no VFS Visa Application Center (VAC) in São Paulo;
– Seguro saúde/viagem que cubra emergências de no mínimo 30.000 € para a áreaSchengen;
– Comprovante de moradia na Áustria (reserva de hotel, contrato de aluguel, cartaconvite, etc);
– Comprovar meios de sustento (contracheques, extratos bancários, declaração de impostos de renda, etc) = o meio de sustento foi o contrato de au pair, informando que receberia um pocket money. Caso o solicitante não possua meios financeiros próprios suficientes, é necessário mostrar uma carta de responsabilidade (EVE) feita pela pessoa que convida (no caso a host family)
– Passagem aérea (ida e volta);
– Taxa consular: adultos e menores a partir de 6 anos: 150€; Crianças com menos de 6anos de idade: 75€ (Os valores deverão ser pagos em reais e sempre em espécie ao câmbio do mês da solicitação).
 
Entreguei os documentos no Consulado de SP em Outubro de 2020 e em Dezembro de 2020 já estava com o visto em mãos, porém o consulado informa que o processo pode durar entre 3 e 6 meses. Para viajar foi preciso realizar um teste de COVID em inglês, portugues e alemão (fiz o teste no Aeroporto de Guarulhos, paguei R$350,00 reais e ficou pronto em 4 horas), além de preencher um formulário online de embarque.
 
E você, já pensou em ser Au Pair na Áustria?
 
Quem quiser me acompanhar no Instagram, lá eu posto um pouco sobre arte, viagens e minha vida @giovannapassarini